segunda-feira, 29 de setembro de 2014

-- Modelo OSI - Protocolos

O modelo OSI (Open Systems Interconnect) possui sete camadas, é um modelo de destaque apresentado pela ISO (International Organization for Standardization) tendo como essencial base ser um modelo standard, para protocolos de comunicação assegurando assim a comunicação end-to-end.
Sua arquitetura divide as redes de computadores em 7 camadas, obtendo assim camadas de abstração.

• Cada protocolo realiza sua função.
• as normas de funcionalidade são determinadas para cada camada.
• O Modelo OSI também permite a comunicação entre máquinas heterogêneas. 
                                    
                                       

Protocolos da Camada Aplicação

Telnet - Protocolo de comunicação baseado em texto interativo ele permite a interface de terminais e de aplicações através da Internet.

NFS (Network File System) - Sistema de diretório virtual para compartilhar arquivos entre os computadores conectados numa rede, ele torna o acesso remoto transparente para o usuário do computador.

Outros Protocolos:

NNTP (Network News Transfer Protocol) - Protocolo para grupos de discussão.

SIP (Session Initiation Protocol) - Protocolo de sinal para estabelecer chamadas e conferências através de redes via IP.

SSI (Server Side Includes) - Interpretador de script simples do lado do servidor.

DNS (Domain Name System) - Sistema de gerenciamento de nomes de domínios em endereços de rede.

FTP (File Transfer Protocol) - Protocolo de transferência de arquivos.

SMPP (Short Message Peer-to-Peer) - Protocolo para trocar mensagens curtas interagindo com sistemas telefonia móveis (mensagem SMS).

HTTP (Hypertext Transfer Protocol) - Protocolo de transferência de arquivos de hipertextos.

NTP (Network Time Protocol) - Protocolo usado para sincronizar os relógios dos computadores.

SMTP (Simple Mail Transfer. Protocol) - Protocolo para envio de e-mail pela Internet.

SNMP (Simple Network Management Protocol) - Protocolo usado para gerenciar uma rede.

DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol) - Protocolo para gerenciar a configuração dos computadores numa rede, como endereço IP, mascara de rede e outros dados opcionais.

NETCONF - Protocolo para configurar os elementos da rede.

Gopher - Protocolo desenvolvido pela Universidade de Minesota para compartilhar arquivos e que perdeu popularidade para a WWW.

Protocolo de Apresentação

MIME (Multipurpose Internet Mail Extensions) - Padrão usado para o formato das mensagens de e-mail, ou seja, De um modo geral ele permite a inclusão de dados não-ASCII (como um arquivo de foto ou vídeo) em um e-mail. É um protocolo que complementa os protocolos SMTP ou POP3.

XDR (eXternal Data Representation) - Padrão de transferência de dados onde os dados são empacotados em uma arquitetura independente, ele permite que as informações sejam passadas entre sistemas e softwares incompatíveis com as características que representam estruturas de dados complexas .

SSL (Secure Sockets Layer) - Protocolo que garante a confidencialidade e a integridade de dados entre duas aplicações que comuniquem pela Internet.

Protocolo da Camada Sessão

SAP (Service Access Point) - Identifica o endereço do ponto de acesso do serviço LLC. Possibilita aos processos adicionarem e removerem serviços dinamicamente na rede.

Quando um servidor é desativado, ele utiliza o SAP para indicar que seus serviços não estão mais a disposição.

Quando um servidor é adicionado a rede, ele noticia seus serviços utilizando o SAP.

NETBIOS (Network Basic. Input/Output System) - Protocolo ligado a um sistema de nomeação permitindo que os aplicativos em computadores separados se comuniquem em uma rede local. Esse protocolo não pode ser confundido, portanto, como um protocolo de rede. Sistemas operacionais mais antigos executavam o NetBIOS sobre o IEEE 802.2 e o IPX/SPX usando os protocolos NetBIOS Frames (NBF) e NetBIOS sobre IPX/SPX (NBX), respectivamente.

Outros Protocolos:

PPTP (Point-to-Point Tunneling Protocol) - Protocolo de transferência de dados para redes privadas virtuais (VPN)

RTP (Real-time Transport Protocol) - Protocolo usado em aplicações de tempo real como Voz sobre IP.

Named PIPE - Protocolo de rede da suíte SMB (Server Message Block) podendo passar o contexto de autenticação do usuário de maneira transparente.

Socks - Protocolo que permite aplicações cliente-servidor use o serviço de uma rede ao firewall.

SPDY - Protocolo desenvolvido pela Google com o objetivo de melhorar a navegação e segurança na Internet.

TLS/SSL - Protocolo de segurança onde toda a transmissão dos dados é criptografada numa navegação na Internet.

Protocolo da Camada Transporte

SCTP (Stream Control Transmission Protocol) - Protocolo de transporte que traz várias características para a transferência confiável dos dados.

O serviço básico fornecido pelo SCTP é a transferência confiável de mensagens entre seus usuários.

O SCTP é um protocolo orientado a conexões, com uma elevada eficâcia na transferência de dados. Além disto, fornece 2 novas facilidades em relação aos protocolos de transporte anteriores:

  • Multihoming: permite o acesso a determinado destino por múltiplos endereços IP;
  • Multistreaming: permite a existência de diversos fluxos independentes de dados sobre a mesma conexão.
DCCP (Datagram Congestion Control Protocol) - Protocolo de transporte que implementa controle de congestionamento não confiável de datagramas. É um protocolo de transporte cujas principais funções são:
  • Estabelecimento, manutenção e encerramento de um fluxo de pacote sem confiabilidade, controle de congestionamento do fluxo de pacotes.
Outros Protocolos:

TCP (Transmission Control Protocol) - Protocolo de controle de transmissão mais utilizado na Internet e que garante que os dados são transmitidos de formas correta e sem erros pela rede.

UDP (User Datagram Protocol) - Protocolo de envio simples de dados que não garante a resposta da entrega dos destinatários.

SPX (Sequenced Packet Exchange) - Protocolo desenvolvido pela Novell que incrementa o protocolo IPX e verifica o envio de dados através da rede.

Protocolo da Camada Rede

IGMP (Internet Group Management Protocol) - Protocolo de controle de membros de um grupo de multicast IP. É um protocolo assimétrico e é especificado aqui do ponto de vista de um host, ao invés do de um roteador multicast ou seja, este protocolo é usado por hosts para reportar seus participantes de grupos de hosts a roteadores multicast vizinhos.

IPsec (IP Security Protocol) - Protocolos que garantem mais segurança na troca de informação através de redes IP, garantido a privacidade do usuário, integridade dos dados e autenticidade das informações.

Outros Protocolos:

IPX (Internetwork Packet Exchange) - Protocolo desenvolvido pela Novell que fornece aos clientes vários serviços de compartilhamento entre dispositivos.

IP (IPv4 e IPv6) - Protocolo de comunicação usado entre duas ou mais máquinas em rede para troca de dados. A versão mais utilizada era o IPv4, onde os cabeçalhos possuem 32 bits. Atualmente está sendo implementada a versão IPv6 que possui um endereçamento de 128 bits.

ARP (Address Resolution Protocol) - Protocolo usado para encontrar um endereço da camada de enlace a partir do endereço da camada de rede.

ICMP (Internet Control Message Protocol) - Protocolo utilizado para fornecer relatórios de erros.

AppleTalk - Conjunto de protocolos de rede desenvolvido pela Apple.

Protocolos da camada Enlace

HDLC (High-level Data Link Control) - Protocolo desenvolvido pela ISO baseado no SDLC. É um protocolo que serve apenas para a criação de frames. Geralmente sobre uma conexão point-to-point.

CSLIP (Compressed SLIP) - É a versão do SLIP com o algoritmo de compreensão no cabeçalho. Este protocolo comprime os dados de forma que a velocidade da transmissão seja maior

SLIP (Serial Line Interface Protocol) - Protocolo de Internet que trabalha sobre as portas seriais e modem conexões.

Outros Protocolos:

APN: (Access Point Name) é a configuração que faz com que seu celular acesse a rede de dados da sua operadora.

ATM (Asynchronous Transfer Mode) - Protocolo de alta velocidade que não depende de nenhuma topologia de rede.

SDLC (Synchronous Data Link Control) - Protocolo desenvolvido pela IBM onde uma estação primária controla as comunicações de estações secundárias.

GFP (Generic Framing Procedure) - Tecnologia onde os dados foram projetados para suportar múltiplos protocolos.

PLIP (Parallel Line Internet Protocol) - Comunicação entre dispositivos que utilizam portas paralelas com uma rede.

IEEE 802.2 - Descreve as funções da camada de controle lógica de enlace.

LLC (Logic Link Control) - Especifica os mecanismos de endereçamento que controla a troca de dados, tornando possível que vários protocolos conviverem dentro de uma rede.

L2TP (Layer 2 Tunneling Protocol) - Protocolo de encapsulamento usados em redes privadas virtuais.

Frame relay - Tecnologia de transmissão de dados onde às informações são divididas em quadros (frames) tornando mais rápida a sua transmissão.

ITU-T G.hn DLL - O G.hn são as recomendações desenvolvidas pela ITU para trabalhar com redes de alta velocidade doméstica. O DLL corresponde aos padrões de protocolos lógicos.

PPP (Point-to-Point Protocol) - Protocolo que foi desenvolvido para transportar o tráfego entre dois dispositivos de rede através de uma única conexão física.

X. 25 - Protocolos usados em sistemas telefônicos ou ISDN como meio de transmissão para redes de longa distância.

Ethernet - Tecnologia de redes mais popular do mundo, onde os dispositivos estão interligados através de um único cabo e podem se comunicar entre si.

Protocolo da Camada Fisica

EIA/TIA-232 - Padrão para troca de serial de dados binária entre um DTE (terminal de dados, de Data Terminal equipment) e um DCE (comunicador de dados, de Data Communication equipment). usada nas portas seriais dos computadores.

EIA/TIA-449 - Padrão de troca serial de dados binária mais rápida que o EIA/TIA-232. são as especificações para a ligação de equipamento de dados tipo DCE (comunicador de dados, de Data Communication Equipment) e de terminais do tipo DTE (terminal de dados, de Data Terminal Equipment), para taxa de transmissão elevadas. São usadas fichas de 37 pinos tipo D.

Outros Protocolos:

ITU-T U-Series - A Série U é a interface elétrica, desenvolvido pela ITU (Telecommunication Standardization Sector), onde um cabo trançado estabelece a conexão entre a prestadora de serviço e o usuário.

I. 430/I.431 - Padrão de interface recomendada pela ITU usadas geralmente em redes de ISDN (linhas dedicadas).

PDH (Plesiochronous Digital Hierarchy) - Tecnologia usada pelas redes de telecomunicações para transmitir grandes quantidades de dados através de equipamentos como fibra óticas e sistema de rádio.

IEEE 802.3 - Padronização da Ethernet e toda a sua tecnologia de interconexão para redes locais baseados no envio de pacotes.

IEEE 802.11 - Padronização em conectividade sem fio para redes locais.

IEEE 802.15 - Padrões desenvolvidos pela IEEE para especificar redes locais sem fio de curto alcance.

IEEE 802.16 - Padrão que estabelece uma interface sem fio para redes metropolitanas (WMAN).

IEEE 1394 - Interface de comunicação de alta velocidade desenvolvida pela Apple.

USB (Universal Serial Bus) - Padrão desenvolvido por diversas empresas com o objetivo de ligar vários periféricos no mesmo canal.

Bluetooth - Padrão de comunicação para áreas de rede pessoal sem fio.

ITU-T G.hn PHY - O G.hn são as recomendações desenvolvidas pela ITU para trabalhar com redes de alta velocidade doméstica. O PHY corresponde aos padrões físicos.


terça-feira, 23 de setembro de 2014

-- NFC - Near Field Communication



Mas o que é NFC - Near Field Communication
(Comunicação por Campo de Proximidade)?

Essa novidade teve origem no padrão RFID (Radio Frequency Identification), Desenvolvida em conjunto pela Philips e pela Sony. Trata-se de uma nova tecnologia no mercado que muda a interação com objetos, ou seja, permite a troca de informações entre dispositivos não havendo a necessidade de usar fios ou cabos para essa troca.

Como funciona?
Tecnologia criada para permitir a comunicação entre dois dispositivos que devem estar em um gadget que esteja presente 24 horas por dia na mão dos usuários.
Para fazer a transferência de dados, os dispositivos devem que estar a 10 centímetros de distancia um do outro com velocidade de até 424 Kb/s.

Como ocorre a transmissão?
Pode ocorrer de dois modos:

 Passivo: neste modo, apenas um dos dispositivos (normalmente, o Iniciador) gera o sinal de radiofrequência da conexão.

 Ativo: no modo ativo, ambos os dispositivos geram o sinal de rádio. É utilizado, por exemplo, em um sistema de pagamento.

Existem  três modos de operação:
Leitura e gravação, Peer-to-peer e Emulação de cartão.

Formas de utilização:
  •  Carros
  •  Cinemas
  • Pagamentos
  •  Estacionamentos
Veja também:

-- Distribuição Geográfica e Topologias de Redes

O que é uma rede?

É um conjunto de computadores que funcionam independentemente um do outro e interconectados por cabos de rede. A rede permite o compartilhamento de dados, informações e demais serviços, minimizando os processos de envio de projetos, tendo assim economia de tempo e melhor desempenho operacional em uma empresa.

Redes centralizadas

Na Rede Centralizada os dados passam por um dos nós da rede primeiro para, então, poder ser distribuída para os demais nós. É usado em redes que precisam de gerenciamento central de tarefas e serviços, ou seja, usado em redes que precisam de controle de tráfego e de uso da rede.

Exemplo: Redes bancárias, redes de automação comercial, redes de escolas, universidade, etc.

Redes descentralizadas

Na rede descentralizada se tem a independência das tarefas e dos serviços, ou seja, ao contrário da Rede Centralizada, não se tem o controle de tráfego e de uso da rede. Sobre tarefas e serviços e os acompanhamento de tráfego se torna muito mais complexo e limitado no gerenciamento.

Exemplo: redes com múltiplos sistemas operacionais, redes domésticas, a Internet.

Tipos de Redes
Desde a década 90 vem aumentando significativamente o conhecimento em rede, atualmente há vários tipos específicos de redes, as mais conhecidas são:

LAN – Local Área Network –
é uma rede local que cobre uma área geográfica reduzida situada num domicílio, sala comercial, empresa e lan house, ou seja, redes de domínio pequeno que interligam um numero pequeno de entidades;

MAN – Metropolitan Área Network –
utilizada entre duas cidades, liga computadores numa área geográfica maior que LAN, mas menor que a pela WAN. Pode estar ligada a uma rede WAN, cobre um campus ou uma cidade/região e podem ser redes de domínio privado ou público e interligar várias redes locais (LANs;

WAN–Wide Área Network-
Utilizada entre pontos intercontinentais, rede de telecomunicações que está dispersa por uma grande área geográfica como estado, país. são de carácter público, geridas por um operador de telecomunicações.

Topologia de Redes

O que é topologia da rede?

Uma topologia é um mapa de uma rede que indica segmentos de rede (redes de camada 2), pontos de interconexão e comunidades de usuários topologias podem ser descritas fisicamente (descreve como é a rede como estão conectadas) e logicamente (descreve o fluxo dos dados através da rede).

Topologia em Estrela

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Na topologia em estrela, temos uma identidade central ao sistema podendo ser um Server ou um simples computador, utiliza um nó central (comutador ou switch) para chavear e gerenciar a comunicação entre as estações, determina também a velocidade da transmissão e converte os sinais transmitidos pelos diferentes protocolos, simula uma rede ponto a ponto já que as é acionada uma maquina por vez. Utiliza cabos de par trançado e um concentrador como ponto central da rede.

Vantagens:
Maior autonomia de cada nó

Funções centralizadas para equipamento de diagnóstico
A codificação e adição de novos computadores são simples

Gerenciamento centralizado

Falha de um computador não afeta o restante da rede.

Desvantagens:
Necessitam de uma maior quantidade de cabo

Uma falha no dispositivo central paralisa a rede inteira.

Topologia em Anel ou Ring

38766-imagy02.jpg

A rede anel é como um conjunto de estações de trabalho ligadas a um anel de cabo, seus sinais circulam em um único sentido. são raramente utilizadas em redes locais. São ultilizadas ligações ponto-a-ponto operando em um único sentido de transmissão, possui uma grande limitação quanto a sua expansão, e pouca tolerância a falhas.

Vantagens:
Todos os computadores acessam a rede igualmente

Performance não é impactada com o aumento de usuários

Utilizam cabo de uma forma mais eficiente e económica quando se cobre uma área geograficamente grande.

Desvantagens:
Falha de um computador pode afetar o restante da rede

Problemas são difíceis de isolar

A não existência de uma zona central para monitorização da rede.

Topologia Ponto a Ponto


A rede ponto a ponto possui uma ligação física entre os dois equipamentos em comunicação. Utilizada quando o objetivo principal é um bom desempenho, também podem ser usadas para interconectar dispositivos de uma forma mais ampla.

Topologia em BUS, Barra ou Barramento 


38766-imagy03.jpg

A topologia BUS possui a forma mais simples de implantar uma rede de multi-nós, possui alto poder de expansão. Nela o controle pode ser centralizado ou distribuído, já que, todos os nós estão conectados a uma barra que é compartilhada entre todos os processadores. Todos os computadores são ligados em um mesmo barramento físico de dados.

Vantagens:
Utilização de uma quantidade mínima de cabo

As partes de hardware necessárias não são dispendiosas

Mídia é Barata e fácil de trabalhar e instalar

Simples e relativamente confiável

Fácil expansão.

Desvantagens:
Rede pode ficar extremamente lenta em situações de tráfego pesado

Problemas são difíceis de isolar

Falha no cabo paralisa a rede inteira

Um cabo danificado ou um nó de inferior qualidade pode danificar uma rede inteira.

domingo, 14 de setembro de 2014

-- Norma RFC 2460

O trecho  da norma RFC 2460 escolhido para análise foi o  Hop-by-Hop que traduzido...:


   " O Hop-by-Hop- Opções de cabeçalho é usado para transportar informação opcional 
que deve ser examinado por cada nó ao longo de um caminho de entrega de pacotes. 
O Hop-by-Hop Optções de cabeçalho é identificada por um valor de Cabeçalho Seguinte 
"0" (zero) no cabeçalho IPv6, e tem o seguinte formato: 
 +-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+
| Next Header | Hdr Ext Len | |
+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+ +
| |
. .
. Options .
. .
| |
+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+

Next Header 8-bit selector. Identifica o tipo de cabeçalho 
                         imediatamente a seguir à Hop-by-Hop Opções
                         cabeçalho. Utiliza os mesmos valores que o IPv4 
                         Protocolo campo [RFC-1700 e segs.]. 

HDR Ext Len 8-bit unsigned integer. Comprimento do Hop-by - 
                         Opções no cabeçalho Hop-8 unidades octeto, e não 
                         incluindo os primeiros 8 octetos. "

-- IPV4 vs IPV6

Primeiro entenda o que é IP

O IP (internet protocol) é o principal protocolo de comunicação na internet e é responsável por endereçar e encaminhar os pacotes na rede. Pacotes são os blocos de informações enviados na Internet.


O que é IPV4 e IPV6, qual é a DIFERENÇA entre eles?

IPV4: (Internet Protocol version 4) é um protocolo sem conexão para uso em comutação de pacotes em redes.
Este protocolo usa endereços de 4 blocos com 8 bits somando 32 bits endereços que são representados através de números de 0 a 255, como "200.156.23.43" ou "64.245.32.11", ou seja, limita assim o espaço de endereçamento endereços.
Existem prioridades como divisões e separações de IP'S, para diversos dispositivos.

IPV6: (Internet Protocol version 6) é o protocolo de internet mais atual, em dados podemos dizer que é a nova geração do IP em longo prazo o IPV6 substituiu o IPV4.
O Ipv6 é formado por 128 bits e seus endereços são normalmente escritos com oito grupos de 4 dígitos hexadecimais: "2001:0db8: 85a3: 08d3: 1319:8a2e: 0370:7344".

Existem no IPV6 três tipos de endereços especiais:
Unicast: cada endereço corresponde a uma interface (dispositivo).
Multicast: cada endereço corresponde a múltiplas interfaces.
Anycast: corresponde a múltiplas interfaces que partilham um prefixo comum.

                                

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

--CERT.br e CETIC.br

CERT.brCuida da segurança da internet no Brasil, atua no desenvolvimento de alertas para possíveis ataques maliciosos como também na manutenção e estatística sobre SPAM que se mantem atualizada.


 È um departamento do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), que implementa as decisões e projetos do Comitê Gestor da Internet do Brasil (CGI.br).

Sua principal função é fazer pesquisas sobre o uso da internet no Brasil assim que a pesquisa é feita ele disponibiliza as estatísticas e indicadores sobre o desenvolvimento da rede, esses dados serão responsáveis para  avaliações tais como o impacto sócio-econômico das Tecnologias de Informação e comunicação (TIC'S).

Para saber mais acesse: http://www.nic.br/atividades/index.htm

-- CGI.br, NIC.br e W3C


O CGI.br - Comitê Gestor da Internet no Brasil
Criado em 1995 com o objetivo de coordenar e integrar todas as iniciativas de serviços de internet no nosso país. 

Responsável por tomar todas as decisões, foi criado para tornar efetiva a participação da Sociedade em decisões que envolvem a implantação, administração e uso da Internet no país. 

Quem integra esse Comitê ? 

Comitê Gestor da Internet é composto por 21 membros, são eles: 
nove representantes do Governo Federal 
quatro representantes do setor empresarial 
quatro representantes do terceiro setor 
três representantes da comunidade científica e tecnológica 
um representante de notório saber em assuntos de Internet 
Confira o currículo resumido dos membros do CGI.br 

Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação: 

VIRGÍLIO AUGUSTO FERNANDES ALMEIDA (coordenador), titular; 

RAFAEL HENRIQUE RODRIGUES MOREIRA, suplente; 

Casa Civil da Presidência da República: 

RENATO DA SILVEIRA MARTINI, titular, 

ANTÔNIO SÉRGIO BORBA CANGIANO, suplente; 

Ministério das Comunicações: 

MAXIMILIANO SALVADORI MARTINHÃO, titular; 

FLÁVIO LENZ CESAR, suplente; 

Ministério da Defesa: 

LUIZ ANTONIO DE SOUZA CORDEIRO, titular; 

ADRIANO SILVA MOTA, suplente; 

Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior: 

NELSON AKIO FUJIMOTO, titular; 

ALEXANDRE MOURA CABRAL, suplente; 

Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão: 

NAZARÉ LOPES BRETAS, titular; 

JOÃO BATISTA FERRI DE OLIVEIRA, suplente; 

Agência Nacional de Telecomunicações: 

MARCELO BECHARA DE SOUZA HOBAIKA, titular; 

RODRIGO ZERBONE LOUREIRO, suplente; 

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico: 

ERNESTO COSTA DE PAULA, titular; 

GERALDO SORTE, suplente; 



Conselho Nacional de Secretários para Assuntos de Ciência, Tecnologia e Inovação:

JADIR JOSÉ PELA, titular 

ODENILDO TEIXEIRA SENA, suplente 

Representante de notório saber em assunto da Internet: 

DEMI GETSCHKO 

Representantes do setor empresarial: 

a) provedores de acesso e conteúdo da Internet: 

EDUARDO FUMES PARAJO, titular e 

RICARDO LOPES SANCHEZ, suplente. 

b) provedores de infra-estrutura de telecomunicações: 

EDUARDO LEVY CARDOSO MOREIRA, titular; e 

ALEXANDRE ANNENBERG NETTO, suplente. 

c) indústria de bens de informática, de bens de telecomunicações e de software: 

HENRIQUE FAULHABER, titular e 

NORBERTO DIAS, suplente. 

d) setor empresarial usuário: 

CÁSSIO JORDÃO MOTTA VECCHIATTI, titular e 

NIVALDO CLETO, suplente. 

Representantes do terceiro setor: 

SERGIO AMADEU DA SILVEIRA, titular; 

VERIDIANA ALIMONTI, titular; 

CARLOS ALBERTO AFONSO, titular; e 

PERCIVAL HENRIQUES DE SOUZA NETO, titular. 

JOSÉ RICARDO NEGRÃO, suplente; 

VITOR HUGO DAS DORES FREITAS, suplente; 

MARCUS AURÉLIO RIBEIRO MANHÃES, suplente; e 

FLÁVIA LEFÈVRE GUIMARÃES, suplente. 

Representantes da comunidade científica e tecnológica: 

JOSÉ LUIZ RIBEIRO FILHO, titular; 

FLÁVIO RECH WAGNER, titular; 

LISANDRO ZAMBENEDETTI GRANVILLE, titular; e 

OMAR KAMINSKI, suplente. 

Secretário executivo:

HARTMUT RICHARD GLASER 

O CGI.br precisava de uma entidade que executasse suas atividades, assim criou uma entidade civil, sem fins lucrativos, denominada “Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR” – NIC.br.

                                    
O NIC.br é considerado o braço executivo do CGI.br. É atualmente formado por quatro Centros, quatro Assessorias, e abriga ainda o escritório brasileiro do W3C. Pode-se dizer que o NIC.br ajuda o CGI, implementando as decisões e projetos do mesmo. 

O Comitê Gestor da Internet no Brasil - CGI.br mantém grupos de trabalho e coordena diversos projetos em áreas de importância fundamental para o funcionamento e o desenvolvimento da internet no país. Para executar suas atividades, o CGI.br criou uma entidade civil, sem fins lucrativos, denominada "Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR" - NIC.br.

Registros de Domínio .br 

· Registro.br 

Desde 1995, o Registro.br é o executor de algumas das atribuições do Comitê Gestor da Internet no Brasil, entre as quais as atividades de registro de nomes de domínio, a administração e a publicação do DNS para o domínio <.br>. 

· CERT.br 

A segurança na internet é uma das grandes preocupações do CGI.br que, desde 1997, mantém o Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil. 

· CETIC.br 

O Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação responde pela coleta e disseminação de indicadores e informações estratégicas sobre os serviços e o desenvolvimento da Internet no Brasil. 

· CEPTRO.br 

O Centro de Estudos e Pesquisas em Tecnologia de Redes e Operações é o órgão responsável pela execução de projetos aprovados pelo CGI.br e relacionados à Tecnologia de Redes e Operações na Internet. 

· W3C.br 

Acompanhando deliberação do CGI.br e os requisitos do W3C, World Wide Web Consortium, o NIC.br instalou um escritório do W3C no Brasil - o primeiro na América do Sul. O W3C é um consórcio internacional com a missão de conduzir a web ao seu potencial máximo, criando padrões e diretrizes que garantam a sua eolução permanente. 

Composição do NIC.br 

O NIC.br é atualmente formado por quatro Centros, quatro Assessorias, e abriga ainda o o escritório brasileiro do W3C.

Os órgãos responsáveis pela administração do NIC.br são:

- Assembléia GeralA Assembléia Geral é composta pelos associados fundadores, especiais e honorários, também é o órgão supremo com o poder de deliberar, em última instância, sobre quaisquer assuntos de interesse do NIC.br.

- Conselho de AdministraçãoO Conselho de Administração, órgão de controle de administração do NIC.br, é composto por sete membros titulares e sete suplentes, eleitos pela Assembléia Geral. Dos sete componentes do Conselho de Administração, três são escolhidos dentre os representantes do governo federal no CGI.br e seus respectivos suplentes, e quatro entre os componentes da sociedade civil e seus respectivos suplentes.

W3C- Consórcio World Wide Web

 Consiste em um consórcio internacional que agrega órgãos públicos , conta com mais de 300 membros entre eles empresas, assessorias governamentais e organizações independentes com o objetivo de estabelecer padrões para a criação e a interpretação de conteúdos para a Web.



 

sábado, 6 de setembro de 2014

-- Lei de Moore

                                                   
A lei de Moore surgiu em 1965 através de um conceito estabelecido pelo presidente da Intel Gordon Earl Moore, que sem nem conhecer o futuro do Hardware que, o número de transistores dos chips teria um aumento de 100%, pelo mesmo custo, a cada período de 18 meses. Acabou que a profecia dita por ele foi realizada, ficando conhecida como "LEI DE MOORE”.

Segunda lei de Moore diz que as indústrias de semicondutores esta investindo em pesquisa e desenvolvimento para que os chips tenham um custo mais elevado, porem com maior desempenho para que se possa ter um maior lucro.

Se tem também a teoria do fim da lei de Moore, que é uma teoria de Carl Anderson (um pesquisador da IBM), onde ele diz que o fim da lei Moore esta chegando, pois os engenheiros estão desenvolvendo sistemas que exigem menos recursos do processador e os custos para pesquisas de novos processadores estão cada vez mais altos.



-- Comutação de Dados

O que é comutação?


Podemos definir comutação de uma forma geral como possibilidade de transmissão de dados/informações entre pontos ou nós pelos diversos dispositivos conectados a rede, onde dois pontos ou mais podem se interligar entre si.

Tipos de comutação:


A Comutação de circuitos (usada, por exemplo, nas redes telefónicas publicas) é dedicada, pois estabelece um” caminho físico” entre emissor e receptor, este caminho é feito da ligação de circuitos ponto-a-ponto, tornando assim uma conexão “dedicada” apenas a esta operação

A comunicação entre eles é formada por três fases características:

- Estabelecimento do circuito físico

- Transferência dos dados

- Terminação do circuito

Vantagens: 

–  Garantia de recursos; 

–  Disputa pelo acesso somente na fase de conexão; 

–  Não há processamento nos nós intermediários (menor tempo de transferência, por ser dedicada); 

–  Controle nas extremidades.

Desvantagens: 

–  Desperdício de banda durante períodos de silêncio (problema para transmissão de dados) ‏
–  Sem correção de erros 

–  Probabilidade de bloqueio (Circuitos ocupados em um instante)

Comutação de mensagens 

Não é necessário ter um circuito dedicado entre as entidades (emissor e o receptor), a informação a ser enviar não pode ser quebrada em mensagens menores, tem que ser enviado integralmente em uma única emissão. 

As mensagens podem ser armazenadas nos nós para possível reenvio. 

Vantagens: 

–  Maior aproveitamento das linhas de comunicação 

–  Uso otimizado do meio 

  Desvantagens: 

–  Aumento do tempo de transferência das mensagens

Comutação de Pacotes (usado nas redes de internet) 

Na comutação de pacotes são impostas restrições como o tamanho da unidade de dados que é limitado, ou seja, a quantidade de informação a ser enviada é quebrada em mensagens menores denominadas pacotes. Não é necessário o estabelecimento de um circuito dedicado entre as duas entidades, é Semelhante à comutação de mensagens. Pacotes pertencentes à mesma mensagem podem seguir caminhos diferentes até chegar ao seu destino. 

Vantagens: 

–  Uso otimizado do meio 

–  Ideal para dados 

–  Erros recuperados no enlace onde ocorreram 

–  Dividir uma mensagem em pacotes e transmiti-la simultaneamente reduz o atraso de transmissão total da mensagem 

Desvantagens: 

–  Sem garantias de banda, atraso e variação do atraso (jitter) - Por poder usar diferentes caminhos, atrasos podem ser diferentes o que é ruim para algumas aplicações tipo voz e vídeo 

–  Overhead de cabeçalho 

–  Disputa nó-a-nó 

–  Atrasos de enfileiramento e de processamento a cada nó.

Diferença

Protocolos de Rede 
  •  TCP/IP (Protocolo de Controle de Transmissão)/(Protocolo de Internet) é um conjunto de protocolos utilizado pela internet para transmissão de dados. É o mais popular do mundo, não somente por sua utilização na internet, mas também por ser um padrão aberto (livre de qualquer empresa em particular).
  •  UDP (Protocolo de Datagramas do Usuário) é um protocolo que não requer uma "conexão" entre os programas dos computadores. Os dados são transmitidos em unidades chamas datagramas. É uma transmissão pouco confiável, porém rápida. É mais eficiente para sistemas que necessitam de muita velocidade com um número pequeno de pacotes, por exemplo, imagem e som.
  • FTP (Protocolo de Transferência de Arquivo) permite a transferência de arquivos entre computadores.
  •  HTTP (Protocolo de Transferência de Hipertexto) permite a transferência de arquivos entre servidores utilizando hyperlinks (links entre documentos).
  •  HTTPS (Protocolo de Transferência de Hipertexto Seguro) funciona da mesma maneira que o HTTP, incluindo o modo seguro por meio de uma conexão criptografada, tornando mais difícil qualquer tipo de invasão.
  •  SMTP (Protocolo de Transferência de Correio Simples) encaminha mensagens de correio eletrônico. Apresenta o modo como a mensagem é trocada entre os servidores da rede TCP/IP. Não tem preocupação com o conteúdo da mensagem.
  • SSL (Segurança da Camada de Transporte) permite que os aplicativos cliente/servidor possam trocar informações em total segurança, protegendo a integridade e a veracidade do conteúdo que tráfega na internet. Tal segurança só é possível através da autenticação das partes envolvidas na troca de informações.
  •  SSH (Secure SHell) criptografa os dados trafegados entre os computadores, dificultando assim a interceptação dos mesmos, por pessoas mal-intencionadas.
  • POP3/ IMAP (Protocolo dos Correios)/(Protocolo de Acesso á Mensagem da Internet) ambos definem formas para os computadores dos usuários se conectarem aos servidores e receberem as mensagens de correio eletrônico.
  •  ICMP (Protocolo de Controle das Mensagens da Internet) recebe informações sobre falhas que tenham ocorrido na rede, além de ser utilizado para testar a conectividade entre dois nós.
  •  IPv4 (Protocolo de Internet versão 4) é a tecnologia que permite que nossos aparelhos conectem na Internet. Cada aparelho que estiver conectado, recebe um código único para enviar e receber dados de outros dispositivos conectados. Essa versão de IP, transfere endereços de protocolos de 32 bits. Sustenta aproximadamente 4*109 de IPs pelo mundo todo, o que é pouco com relação ao números de aparelhos que utilizam uma conexão, hoje em dia.
  •  IPv6 (Protocolo de Internet versão 6) é a sexta versão de protocolos da Internet. Essa versão tem a mesma função que a versão anterior (IPv4), mas suporta em torno de 3,4*1038 endereços, ou seja, essa versão conseguirá suportar o crescimento da internet por muito mais anos.
  •  DNS (Sistema de Nomes de Domínios) funciona como uma sistema de tradução de endereços IP, para nomes de domínios. Na verdade, é graças ao DNS, que você pode digitar "www.google.com.br" na barra de endereços do navegador, ao invés de digitar "187.122.121.89" , que é o número IP correspondente á página do google.